quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Contação de Histórias e suas concepções dentro do Processo Criativo Infantil

O Grupo Contação de Histórias atuante dentro do PIBID Belas Artes (UFRRJ), desenvolve suas oficinas no Município de Seropédica-RJ. Durante o ano de 2015, foram apresentadas diversas oficinas interativas visando aguçar a criatividade dos alunos. Em seguida teremos neste pequeno texto,  o compilado introdutório dos objetivos gerais buscados no trabalho, e aspectos sobre como a proposta foi sendo desenvolvida e executada. 

O nosso projeto parte do conteúdo pragmático preestabelecido pela alçada pedagógica escolar. 
A temática letiva escolhida viria à ser meio ambiente e consciência ambiental. Diante deste enfoque, selecionamos os quatro elementos da natureza como protagonistas centrais de nossa proposta. 




 Aguá, Ar, Terra e Fogo, permearam todo o processo criativo propiciado na oficina, e foram o ponto inicial de confecção e caracterização de nossas histórias e suas interações artísticas. Com viés místico e apelo lúdico, trabalhamos o uso do imaginário coletivo refente ao personagem figurativo ''monstro''. Utilizando o terror infantil como ferramenta pedagógica para enfrentar resistência infantil diante do ato de ater-se a sentar e ouvir as histórias, buscamos em nossos contos certo equilíbrio entre o conceito de causa e efeito, referentes ao contexto de problemáticas ambientais. Trabalhamos a dualidade ao mediar monstros e elementos naturais em oposição dentro das narrativas, e isentamos o equilíbrio da natureza de qualquer responsabilidade perante os distúrbios climáticos causados pela interferência humana no planeta. Propiciamos formação de consciência ambiental dentro da infância, promovendo o envolvimento dos alunos perante preceitos de cuidado para com a sociedade, e o meio ambiente.




















Nosso principal intuito foi estimular o aumento da participação e entrega infantil diante dos conteúdos propostos nas atividades educativas. Justificamos nosso projeto partindo do parâmetro de observação da vivência infantil dentro das aulas de arte. A prática do desenho sendo compreendida pela infância como algo massante e enfadonho, e a pouca entrega das classes perante seu potencial criativo, nos levaram a constituir dinâmicas que propusessem uso do imaginário místico popular, alavancando a criatividade infantil, e enquadrando vivências expressivas em um encadeamento produtivo sintetizado por trabalhos de criação artística (desenho – em vários níveis e suportes), e concepção artística em Arte- Povera (Movimento artístico de uso de objetos não tradicionais como dados compositivos).

Visando proporcionar capacitação comunicativa através da livre expressão, neste projeto utilizamos embasamentos teóricos de valorização ao redor da criatividade como formação humana, e o enlace interativo entre organismos que privilegiam e pautam o fazer artístico. Utilizamos teorias estruturais, que seguem pontuando a atuação docente como mediadora do ambiente de formação, e não como detentora única do objeto epistemológico do saber.

Posteriormente, apresentaremos aqui mais detalhes sobre nossa inserção na educação básica, e sobre como o elo entre universidades e escolas municipais tem favorecido melhora geral em nossas diretrizes nacionais correspondentes a arte-educação.  

Att, Bolsitas Envolvidos.
25/11/2015. 



BELAS ARTES/UFRRJ

BELAS ARTES/UFRRJ